Os professores Vera Lucia Breyer, Maria Elena Szygalski, Sidinei Rui, Edgar Centofante e Gleci Lins desenvolveram um trabalho com os alunos dos segundos anos do
Ensino Médio Inovador sobre a
Guerra do Contestado. Este trabalho foi desenvolvido objetivando:
--> identificar os motivos políticos da construção da Estrada de Ferro;
--> compreender a influência de líderes com fundamento religioso e o desenrolar da Guerra do Contestado;
--> compreender a utilização de tecnologia na construção da Estrada de Ferro.
Para o sucesso deste trabalho, foi feito, inicialmente, uma pesquisa sobre o assunto. Posteriormente, os alunos visitaram o Museu de Pinheiro Preto. Em seguida, visitaram o Monumento da Estrada de Ferro e o "Paiol do Nono", local que conta com ferramentas da época de 1912 a 1916. Os alunos visitaram também o Túnel onde ocorreu o assalto ao Trem Pagador. Os eventos foram encerrados no Restaurante Vailatti, em Pinheiro Preto, com café colonial italiano, confraternizando alunos, professores e funcionários do Museu de Pinheiro Preto.
Um pouco sobre a Guerra do Constestado
Alunos autores: Mariele Zwierewicz, Andrieli Fiabane, Marinês Fenili e Tharlon Osório - 2º ano EMI 204
A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro, ocorrida entre outubro de 1912 e agosto de 1916 na região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina, recebendo o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o governo brasileiro fez aos madeireiros. Teve origem nos problemas sociais resultantes da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população hipossuficiente.
A Estrada de Ferro
A Estrada de Ferro foi projetada pelo engenheiro João Teixeira em 1887, construída entre Itararé - SP e Santa Maria - RS, com 1.403 km de extensão, ligando as províncias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pelo interior. Foi solenemente inaugurada em 17 de dezembro de 1910, porém uma enchente ocorrida em maio de 1911 derrubou a ponte de madeira sobre o Rio Uruguai, interrompendo o tráfego que só foi restabelecido em 1912 quando foi instalada a ponte de aço que se encontra em serviço até hoje.